“Deixo aqui um grande apelo: se e quando usarem uma máscara, as pessoas devem ter muita disciplina para não levar as mãos à cara. A tendência natural de mexer na máscara acaba por lhe tirar a eficácia, porque o vírus passa para as mãos e das mãos para as superfícies”, alertou Graça Freitas na conferência de imprensa diária da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A responsável pediu ainda que, no caso das designadas máscaras sociais ou comunitárias, feitas em tecido, sejam usadas as certificadas, prova de que foram fabricadas “de acordo com boas práticas” e que usam material com capacidade de “filtrar partículas”.
“É importante que pessoas usem estas. O objetivo da máscara é não deixar sair partículas do vírus para o exterior”, vincou.
A diretora-geral da saúde pediu ainda disciplina para colocar bem a máscara e ajustá-la à cara, de forma a evitar “a tentação natural de levar a mão à cara” para mexer na máscara. “Temos de aprender como fazer porque não temos tradição de usar”, referiu.