Os números são idênticos aos do ano passado, com Orlando Rodrigues, presidente daquela instituição, a mostrar-se “satisfeito”, tendo em conta “o panorama nacional”.
“Houve um decréscimo do número de candidatos e do número de colocados no país e a maioria das instituições do litoral aumentou as vagas, sobretudo cursos de engenharia”, começa por dizer, acrescentando que, com isso, “o número de candidatos disponíveis para as instituições do interior era menor”.
Para este ano letivo, o IPB apresenta-se com 39 Cursos Técnicos Superiores Profissionais, 44 licenciaturas e 37 mestrados. Das cerca de duas mil vagas disponibilizadas viu 1166 serem preenchidas na primeira fase, sendo que para a próxima fase ficam, ainda, disponíveis cerca de 900.
NOVOS ALUNOS
Foi no curso de Enfermagem Veterinária que entrou o aluno com a média mais alta (18,2), que não quis dar entrevista. Segue-se Mariana Garcia Moreiras, de 18 anos. É de Vimioso e entrou em Engenharia Informática, com média de 17,9. “É uma área que gosto, nomeadamente a programação”, revela, acrescentando que “escolhi o IPB por ser um dos melhores politécnicos do país e também por ser perto de casa”.
“Escolhi o IPB por ser um dos melhores politécnicos do país e por ser perto de casa”
MARIANA GARCIA – Aluna IPB
“Já conheci alguma coisa do IPB e acho que a escola tem boas condições”, admite, acrescentando que “fiz o secundário em Bragança por isso também conheço a cidade”. Além disso, “a questão do alojamento também foi fácil nesse sentido”. Quanto às boas notas conseguidas, são fruto de “muito trabalho”.
Já Ana Luísa Silva vem de Pinhel, no distrito da Guarda, para estudar Educação Social, depois de uma experiência em Coimbra, no curso de História. “Fui um bocadinho por aquilo que a minha família quis, mas não gostei, nem do curso, nem da cidade”, explica, contando que “Educação Social chamou-me a atenção por vários aspetos, desde logo as saídas profissionais e também o facto de poder trabalhar com pessoas de várias idades, desde crianças aos idosos”.
“As instalações são muito melhores que as de Coimbra, muito voltadas para a tecnologia”
ANA LUÍSA SILVA – Aluna IPB
“Sempre fui uma pessoa que gostou de ajudar os outros e penso que nesta área vou conseguir fazer isso”, afirma, acrescentando que “coloquei Bragança e Porto nas minhas opções e disse logo aos meus pais que queria o IPB. Fiquei eufórica quando soube o resultado”.
Depois de fazer uma visita ao IPB, não esconde que “não tem nada a ver com Coimbra, é muito melhor. As instalações são muito melhores, muito voltadas para a tecnologia” e conta que “quero participar nas praxes, até para me integrar”, admitindo, ainda, que “o meu sonho é que os meus pais me vejam trajada”.
Sobre o alojamento, “não tive dificuldade, embora a casa que encontrei fique a cerca de 20 minutos da escola”.[/block]