O presidente da Câmara de Mondim de Basto, Humberto Cerqueira, disse à agência Lusa que este investimento vai permitir “duplicar” a taxa de cobertura de saneamento básico que, neste momento, ainda “é muito baixa” e ronda “os 25%”.
Com este projeto, a autarquia espera atingir os 50%, mas o objetivo do executivo é “chegar ao fim deste mandato com uma taxa de cobertura de 75%”.
Trata-se de um investimento que só agora é possível, de acordo com Humberto Cerqueira, devido à “situação financeira do município”.
A obra vai decorrer na freguesia de São Cristóvão e, segundo explicou o município, em comunicado, o “aumento da cobertura da rede e a construção de estações elevatórias vão permitir o encaminhamento das águas residuais urbanas da freguesia para tratamento”.
A intervenção propõe a “eliminação das fossas séticas existentes, que constituem uma fonte de poluição dos solos e das massas de água, reduzindo os efeitos nocivos sobre a massa de água do rio Tâmega e contribuindo para melhorar o seu estado ecológico”.
Esta solução, de acordo com a autarquia, “fará aumentar a acessibilidade física do serviço de saneamento de águas residuais, contribuindo para uma maior equidade no direito de acesso a este serviço público estruturante e para a melhoria da saúde pública”.
A obra deverá iniciar-se ainda este verão e prevê-se que esteja concluída até ao final de 2020.
O investimento é comparticipado em 85% pelo Programa Operacional, Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).