Após intenção de aquisição por parte de vários executivos anteriores, chegou-se agora a acordo com o proprietário para a aquisição do edifício, que será reconvertido num espaço dedicado à gastronomia e à promoção dos produtos locais.
O edifício, que foi administrado pelos Marqueses de Távora, tinha a função de recolher toda a azeitona produzida nos olivais do concelho que fossem direito do Rei. No seu interior ainda se conservam os antigos engenhos de produção de azeite que agora farão parte do espólio museológico da autarquia.
O Lagar D’el Rei vai ser requalificado e convertido num espaço museológico, que preservará a memória histórica do edifício, possuindo, ao mesmo tempo, uma vertente ligada à promoção gastronómica do concelho e dos produtos locais.
A requalificação do edifício vai ser candidatada ao PROVERE (Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos) como um dos projetos âncora da Rota da Terra Quente, prevendo-se um investimento de mais de 600 mil euros.
600 mil euros para transformar Lagar D’el Rei em museu
A autarquia de Alfândega da Fé assinou, no dia 16, a escritura do edifício conhecido como Lagar D’el Rei, edifício este que, apesar de se encontrar em elevado estado de degradação, tem elevado interesse patrimonial para a autarquia, devido à sua história e localização.
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