Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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“A burocracia continua a ser o grande desafio dos empresários”

A afirmação é de Mário Rodrigues, empresário e presidente da NERVIR. No programa “Contrasenso”, lamentou que “para o próximo Orçamento não está prevista nenhuma medida que facilite a nossa relação com o Estado”.

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“A burocracia continua a ser o grande desafio dos empresários”, refere, admitindo que “uma simplificação seria uma grande ajuda para os empresários”. E acrescenta que “bastava que ao entregar um documento a uma entidade, toda a máquina do Estado tivesse acesso a ele, até porque o mercado não pára à espera que determinado documento seja entregue”.

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Além disso, “também a carga fiscal é altíssima”. Mário Rodrigues concorda que “é preciso criar emprego, sim, mas as pessoas não têm noção quanto é que um funcionário custa à empresa”.

Com cerca de 250 associados, o objetivo da NERVIR é “aumentar este número até ao final do mandato, com empresas de vários setores”.

“Queremos ajudar as empresas a desenvolverem-se. Tudo o que fazemos é a pensar nas nossas empresas”, confessa, revelando que, “no próximo ano, vamos voltar a ter um grande evento organizado pela NERVIR”.

“Em tempos, havia a feira de gastronomia e artesanato. Queremos organizar um evento desses, mas com um novo modelo e o mesmo vai acontecer nos dias 8 e 9 de maio”, adianta o responsável, explicando que “será um Fórum Empresarial do Douro, com três objetivos: debater o futuro das empresas, mostrar empresas de vários setores que são já uma referência, para fazer ver que é possível estar em Trás-os-Montes e ter sucesso, e criar também momentos de networking”.

Questionado sobre a escola da NERVIR, Mário Rodrigues lembra que “já formou muita gente”, mas admite que, “neste momento, estamos numa fase em que há menos alunos”.

“Estamos a tentar inverter essa situação, desde logo com parcerias que trazem alunos de Cabo Verde, que podem, esperamos, fixar-se cá depois”, refere. Quanto aos cursos disponíveis, nas áreas de gestão, marketing e informática, Mário Rodrigues admite que “não podemos criar aqueles que queremos. É necessário haver um equilíbrio entre o que os alunos procuram e o que as empresas precisam”.[/block

 

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