Apenas cinco letras revelam a palavra que traduz o que se passou no ano de 2020: COVID.
Em março, na China, foi dado o grito de alarme: o novo coronavírus detetado em Wuhan, na província de Hubei, era de caraterísticas extremamente perigosas para a saúde e mesmo para a vida das pessoas.
Nem toda a gente acreditou e, de início, uma possível pandemia foi desvalorizada. Afinal, nessa altura, a mancha da incidência desse pequeno ser vivo era muito pequena em termos geográficos e apenas se fazia sentir nas terras do Oriente e trazido por pessoas que tinham estado ou estavam na China, apenas uns casos pontuais na França e outros nos Estados Unidos. Depressa o vírus avançou para tantas mais regiões do globo e com tal velocidade que a todos surpreendeu. Em dezembro de 2020, bem se pode afirmar que não há continente nem país onde a Covid-19 não se tenha instalado.
Os problemas causados pelo vírus e pela pandemia que se gerou não teve a ver apenas com a saúde das comunidades (exigindo grandes esforços aos serviços e aos seus profissionais). Teve a ver com todas as ações da vida quotidiana da população, com os sistemas, organismos, famílias, hábitos de trabalho e de lazer e com as principais atividades na indústria, no comércio, nos serviços, na cultura, na agricultura e nas pescas, desequilibrando o emprego, os salários e o nível de vida, sobretudo porque houve fases de confinamento que, em certos casos, fizeram parar o país e o mundo, não se podendo, por enquanto, adivinhar o fim deste drama. A grande esperança dos dias de hoje é a vacina entretanto criada e a vacinação que será ministrada a partir de agora. Espera-se que haja resultados em 2021, para que este ano seja bem melhor do que o que agora finda.
Mas não foi apenas este o grande problema vivido no mundo em 2020. A violência cresceu, os atentados continuaram, o racismo ganhou novas expressões, a descriminação é uma constante nos dias de hoje, o ambiente tarda em ser recuperado. Politicamente, o mundo recuou nas intenções de eliminar as desigualdades, o que deu ânimo à evolução de ideologias que se pensava já não existirem e as práticas tidas como extremistas, fundamentalistas e nacionalistas atentatórias à moderação, ao diálogo, à globalização que se vinha porfiando.
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