Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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A Medicina na República (IV) – A geração de 1911

Na última crónica, salientámos a importância da geração de 1911 constituída, principalmente, por professores da Faculdade de Medicina (FM) de Lisboa e que era um conjunto de médicos, acima de tudo, muito bem preparados e com uma riquíssima bagagem cultural que deu à Medicina portuguesa o toque de modernidade e de progresso que lhe faltava.

A Medicina Científica tinha começado a emergir a partir de meados do século XIX, consolidando-se definitivamente no início do século XX. Muitos dos seus progressos deveram-se a nomes como William Osler, “pai” da Medicina Interna, William Morton, o iniciador da anestesia, Bilroth, Tuffier e Halsted, os criadores da moderna cirurgia, Alexis Carrel pioneiro da cirurgia vascular e profeta da transplantação de órgãos, Pasteur e Lister cujas investigações levaram à introdução da higiene e assepsia na prática médica, Robert Koch microbiologista, Freud, introdutor da psicanálise, Landsteiner que descobriu os grupos sanguíneos fundamentais nas transfusões de sangue, Alexander Fleming que com a sua descoberta da penicilina levou ao nascimento dos antibióticos, e muitos outros. Ora, Portugal teve,

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