Nem a chuva e o frio foram impedimento dar voz “à luta diária das mulheres”. Em Vila Real, junto ao tribunal, cerca de meia centena de pessoas reuniram-se para, depois, em marcha, gritarem palavras de ordem.
A participar na marcha estava Ana Ribeiro, aluna da UTAD que aproveitou o momento para lembrar que “o ativismo não se faz só de marchas ou de cartazes. O ativismo faz-se com mudança de mentalidades e de uma luta diária para conceder direitos e garantias a quem não os tem”.
Para Ana Ribeiro, “o dia da mulher não é só sobre flores, mas sobre podermos viver em segurança, sem medo de andarmos sozinhas na rua. É sobre que papel queremos ter na vida e se queremos ou não ter filhos, sem sermos julgadas por isso. É sobre homens e mulheres terem o mesmo tempo de licença de paternidade para que nas entrevistas o facto de querermos ser mães não seja fator eliminatório”.
E é pelo futuro da filha que Lia Ribeiro disse “sim” à chamada e fez questão de a trazer “para que ela perceba que o lugar de uma mulher é onde ela quiser”.
Notícia desenvolvida na edição de 15 de março