Água mole não furou a pedra dura

FUTEBOL AFVR DIVISÃO DE HONRA

Ao invés, os homens das termas estiveram bastante moles, na generalidade, revelando alguma dificuldade em se organizar.

O Vidago entrou mais objetivo, teve mais tempo de posse de bola na primeira meia hora e até poderia ter chegado ao golo na primeira jogada do encontro, mas André fez a mancha a um avançado local que estava isolado. O Vila Pouca equilibrou ainda no primeiro tempo, mas foi na segunda parte que se impôs, com jogadas de alto nível, beneficiando da velocidade de Afonso e a concentração de Baralhó pelas alas, para organizar jogadas muito perigosas. E foi numa delas, com a bola a percorrer a ala direita, que surgiu o primeiro golo: jogada iniciada em Afonso, assistência primorosa para Clayton que, bem colocado dentro da área, não teve dificuldade em encostar a bola às redes de um desprotegido Gato. E viria a ser pouco depois uma jogada do mesmo género a matar a partida. Uma bola em profundidade, na direita, apanhou a defesa vidaguense descompensada, o guarda-redes veio tentar repelir a bola fora da sua área, sem a conseguir afastar e quando Baralhó tentou a recarga, cometeu falta sobre este, no limite do risco, recebendo ordem de expulsão. Esse livre foi espetacularmente marcado por Simão Freitas, em força, ao canto superior direito da baliza de Ricardo, que passou a ser o guardião dos vidaguenses, saindo Ezequiel para a sua entrada.

Os últimos minutos foram algo quezilentos, mas não mancharam a tónica dominante da partida, que teve na turma visitante um vencedor justo, desse modo ultrapassando o seu adversário na tabela classificativa.

A arbitragem teve alguns problemas, a nível disciplinar, na fase final, mas o seu trabalho foi escorreito, a nível técnico.