A “aula” começou com uma pequena apresentação da história e a evolução da VTM, passando, depois, para uma breve explicação sobre os vários textos jornalísticos. E eis que chegou a hora de porem mãos à obra, com os alunos a serem desafiados a escrever uma pequena notícia, como forma de colocar em prática o que tinham ouvido até então.
Debruçaram-se, por isso, sobre um “terramoto” que tinha acontecido em Verín e que se sentiu na cidade de Chaves. Seguiu-se a fase de perceber qual a melhor fotografia para acompanhar o texto e a paginação.
“Tinha noção que fazer um jornal dava trabalho, mas é mais difícil do que pensava”
Vitória Aires
Aluna
Concluída a tarefa, Luana Andrade admitiu ter gostado da visita do jornal. “Algumas coisas já tínhamos aprendido na aula de Português, mas é diferente. E não sabia que era preciso tanta coisa para fazer um jornal”.
A mesma opinião teve Vitória Aires, realçando que “gostei mais da parte em que se falou da fotografia e do vídeo. É uma área que gosto”. A aluna revela que “tinha noção que dava trabalho, mas é mais difícil do que pensava”.
“Achei muito interessante”, afirma Gabriel Cardoso, acrescentando que “saio daqui com a noção de que vocês têm muito trabalho para conseguir fazer tudo. Nunca pensei que fazer um jornal desse tanto trabalho”. E termina a dizer que “a partir de agora, quando olhar para um jornal, vou-me lembrar do trabalho que dá para o fazer. Vou dar mais valor”.
A VTM “invadiu” uma aula de português e Cristina Silva, professora, referiu que “iniciativas como estas são importantes porque é a parte prática que vem à escola”.
“O facto de estarem em contacto com os jornalistas e poderem ver, ao vivo, como se faz um jornal, é interessante”, conta, salientando ser “cada vez mais importante estimulá-los para a leitura e para escrita. Um dos grandes desafios dos alunos é escreverem bem e daí que agradecemos a vossa visita”.
MELHOR ESCOLA DO DISTRITO
A 3 de setembro de 1903 é aprovado o decreto que cria o Liceu Nacional de Chaves, inaugurado a 5 de outubro.
“Saio daqui com a noção de que vocês têm muito trabalho para conseguir fazer tudo”
Gabriel Cardoso
Aluno
O estabelecimento funcionou na rua do Poço até 1908, quando foi transferido para o novo edifício, no Largo do Anjo. Pouco depois, mudou o nome para Liceu Fernão de Magalhães, um nome que gerou alguma polémica.
Já em 1943 ganha nova casa, instalando-se no Largo General Silveira (Largo das Freiras), até aos dias de hoje.
Em 2012, por decisão da Direção Regional de Educação do Norte, foi criado o Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães.
A escola sede, a Básica e Secundária Fernão de Magalhães, foi considerada a melhor do distrito de Vila Real no ano letivo transato, ocupando o 80º lugar no ranking nacional das escolas.