Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025
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Anta de Alvadia em processo de classificação

Após alguns anos de estudo e inventariação do local, a Anta ou “Pedra” de Alvadia vai ser “classificada”. Assim, o Município de Ribeira de Pena, por decisão do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IGESPAR, abriu o processo para a sua classificação. Trata-se de um acto que, depois de concluído, irá valorizar o […]

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Após alguns anos de estudo e inventariação do local, a Anta ou “Pedra” de Alvadia vai ser “classificada”. Assim, o Município de Ribeira de Pena, por decisão do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IGESPAR, abriu o processo para a sua classificação. Trata-se de um acto que, depois de concluído, irá valorizar o património histórico e monumental do concelho. É considerado como um dos mais antigos testemunhos do ordenamento territorial pré-histórico. Alguns investigadores consideram a pedra de Anta de Alvadia como um grande menir, talvez uma estátua-menir. A pedra foi, há alguns anos, retirada da sua posição erecta, encontrando-se, actualmente, deitada, ao lado do buraco do solo que assinala, ainda, a sua posição original. Está intacta. O seu comprimento total é de 4,30 metros, sendo possível adiantar que aproximadamente um metro da base estaria, originalmente, enterrado.

De referir que as antas ou dólmens são monumentos megalíticos funerários, ligados ao ritual de enterramento colectivo que foi utilizado, na Europa Ocidental, durante grande parte do Neolítico e Calcolítico. Uma anta é constituída por uma câmara, delimitada por lajes verticais (“esteios”), cobertas por outra laje, de grandes dimensões, a que se dá o nome de “tampa”. A forma da câmara pode ser poligonal ou rectangular e pode ter ou não um corredor de acesso. Habitualmente, está orientada a Nascente.

No distrito de Vila Real, existem alguns belos exemplares, em bom estado de conservação, nomeadamente nos concelhos de Alijó, Chaves, Valpaços, Sabrosa e Vila Pouca de Aguiar.

 

Jmcardoso

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