“E quando falamos de economia falamos, de uma forma transversal, dos produtores, dos grossistas, dos retalhistas, dos serviços, da atividade comercial e empresarial em geral”, clarifica a Secretária Geral da ACISB, Anabela Anjos.
Os argumentos para esta “preferência” prendem-se com a necessidade de manter postos de trabalho, de garantir a continuidade das atividades económicas abertas no concelho e na região, da salvaguarda das questões sociais, que com efeitos nefastos da crise, podem atingir a todos.
“As razões, nesta altura, parecem-nos obvias e acreditamos que naturalmente o consumidor vai adotar essa preferência. O comércio e os serviços locais garantem-nos proximidade, qualidade e um atendimento personalizado que faz toda a diferença”, acrescenta a presidente da ACISB, Maria João Rodrigues.
As atividades económicas locais têm manifestado uma enorme capacidade de adaptação e de resposta às necessidades e expectativas do consumidor. Neste período de confinamento muitos são os operadores que criaram respostas digitais para satisfazer os seus clientes. Todos, sem exceção estão a cumprir criteriosamente as orientações da Direção Geral de Saúde no combate à pandemia. A maioria tem-se envolvido ativamente em campanhas de solidariedade que buscam o bem comum. “Este esforço tem de ser reconhecido e premiado”, insiste Maria João Rodrigues.
A campanha de sensibilização arrancou nas redes sociais mas, em breve, vai estender-se para a comunicação social do concelho e para as ruas da cidade. “Sabemos que existe essa predisposição da comunidade mas não custa ir relembrando que, neste momento, esta atitude de defesa dos nossos faz toda a diferença, é vital para a recuperação da saúde financeira do concelho”, argumenta Anabela Anjos.
Os comerciantes e prestadores de serviços estão recetivos e unidos, num esforço conjunto de contribuição para a retoma gradual da normalidade.