Acabou mal a subida, para uma Bombeira dos Voluntários de Bassendorsf, à “Fraga do Poio”, em Cerva. A meio da escalada, sentiu-se mal, não teve forças para completar a subida e teve de ser resgatada, por um helicóptero do INEM, oriundo de Santa Comba Dão.
Carlos Carvalho, Presidente da Direcção dos Bombeiros de Cerva, contou como tudo aconteceu: “Era uma jovem, na casa dos vinte anos, que manifestou mal-estar, a dado trecho da escalada, mais ou menos a meio, em zona inacessível e declivosa. Aos seus apelos, ainda a conseguimos transportar, em braços. Para descer, demoraria para aí duas horas, e três horas para terminar a subida. Trouxemo-la para um ponto que possibilitasse ao helicóptero içar o corpo. Foram accionados os meios de socorro emergente e, depois, foi evacuada, a meio da encosta, pelo meio aéreo, até a um local onde estava a nossa ambulância que a levou para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes. Aqui, foi socorrida, levou transfusões de soro e teve de tomar alguma medicação. Depois de estabilizada, teve alta e regressou ao seu país”.
Ao que apurámos, a Bombeira suíça tinha sido operada à coluna, há três meses, e não aguentou a dureza da subida da “Fraga do Poio”.
A presença desta bombeira helvética, em Cerva, ficou a dever-se à visita de uma comitiva de 27 elementos dos Voluntários de Bassendorsf, no âmbito de uma deslocação, de dois dias, que estes fizeram, a Cerva, inserida num intercâmbio de colaboração, entre as duas corporações.
A “Fraga do Poio” é um formidável penhasco, muito declivoso e íngreme, mas muito procurado, pelos montanhistas. A sua posição dominante sobre o rio que lhe dá o nome atrai os visitantes.
Jmcardoso