É no prédio contiguo ao quartel, adquirido recentemente pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real – Cruz Verde, que se “ergue” um presépio de fazer encher o olho.
Construído pelos bombeiros desta corporação, Miguel Maia foi um dos impulsionadores do “projeto”. à VTM, explica que “já tínhamos a tradição de ter um presépio no quartel, mas este ano decidimos sonhar mais alto”.
E assim nasceu “algo diferente”. Com presépios espalhados pela cidade, “porque não termos também um que as pessoas possam visitar”, adiantando que “podem vir cá todos os dias, está aberto a todos”.
Olhando para o presépio saltam à vista alguns elementos, desde logo uma motorizada e placas indicativas da distância para Chaves e Faro, fazendo alusão à Estrada Nacional 2.
“A Nacional 2 passa aqui à porta e somos, inclusive, um ponto de carimbo do passaporte da Rota da EN2, por isso decidimos fazer uma brincadeira com isso. A motorizada foi cedida para podermos homenagear, também, os muitos motociclistas que percorrem esta estrada”, indica Miguel Maia, destacando, também, o marco que foi colocado à entrada, com indicação do quilómetro correspondente da EN2 e ainda uma viatura dos bombeiros, devidamente decorada.
Para construir o presépio foram utilizados diversos materiais. “Alguns eram coisas que iam para o lixo e temos outros que fomos buscar à floresta, como o musgo, retirado de talhões que estão a ser limpos. Usámos também pedras que depois serão colocadas nos locais de origem”, frisa o bombeiro.
Da ideia à conclusão deste projeto passaram cerca de dois meses. Miguel Maia admite que “deu trabalho”, mas foi “deu-nos muito prazer. São histórias que ficam para contar”.
O presépio foi benzido por D. Amândio Tomás, bispo emérito da Diocese de Vila Real, no dia em que a Cruz Verde completou o seu 134º aniversário.