Em Bragança, o CDS-PP apostou no técnico superior Nuno Moreira, de 46 anos, natural e residente em Lisboa, com ligações ao distrito brigantino uma vez que é filho de Adriano Moreira. O BE apresentou como cabeça de lista o professor Pedro Oliveira, de 37 anos, natural de Lisboa e residente em Vila Real.
Já em Vila Real, o CDS-PP tem como cabeça de lista o engenheiro ambiental Patrique Alves, de 38 anos, que nasceu em Paris, mas residente há vários anos na capital do distrito vila-realense.
A cabeça de lista pelo BE é Mariana Falcato Simões, uma engenheira agrícola de 41 anos, natural de Lisboa, mas com residência em Vila Real.
Tal como na edição anterior, foram colocadas cinco perguntas a estes dois partidos, ambos com assento na Assembleia da República, que deixam as suas ideias e propostas para convencer os eleitores, que terão a palavra no dia 6 de outubro.
Se compararmos com as legislativas de 2015, estas são as legislativas mais concorridas de sempre com 17 listas em Vila Real (mais três listas do que há quatro anos), enquanto em Bragança o número subiu de 14 em 2015 para 18 nestas legislativas. Agora, caberá aos 141.587 eleitores de Bragança e aos 219.112 votantes de Vila Real dirigirem-se às mesas de voto para escolherem aqueles que vão ocupar os oito lugares a que os dois distritos têm direito no Parlamento.
ELEITORES
Portugal tem 10 811 436 eleitores inscritos nos cadernos eleitorais para as eleições legislativas de 6 de outubro. Em 2015, ficaram registados 9 682 553, mas só votaram pouco mais de 5,4 milhões. Nestas legislativas, os cadernos ficaram com mais 1,1 milhões de eleitores em relação a 2015, devido a ter-se introduzido a regra de recenseamento eleitoral automático junto dos emigrantes, através do cartão do cidadão.
Tal como aconteceu nas Europeias, nestas eleições há a possibilidade de se votar de forma antecipada no próximo dia 29 de setembro.
QUESTÕES FORMULADAS AOS CANDIDATOS
1 — Quais as duas principais prioridades que defendem para o distrito?
2 — Para aumentar o emprego e potenciar a economia, que propostas apresentam no sentido de fomentar o investimento privado na região?
3 — No que concerne à saúde e apoio social, que medidas apontam para o melhoramento destas duas áreas?
4 — A Regionalização poderá ser decisiva para “desencravar” o distrito?
5 — O interior do país, mais concretamente Trás-os-Montes e Alto Douro está condenado a ser uma das regiões mais pobres da União Europeia? O que fazer para mudar este paradigma?
Leia a resposta dos candidatos, clicando nas fotos em baixo.
Técnico Superior
46 anos
Naturalidade: Lisboa
Residência: Lisboa
Professor
37 anos
Naturalidade: Lisboa
Residência: Vila Real
Engenheiro Ambiental
38 anos
Naturalidade: Paris
Residência: Vila Real
Engenheira Agrícola
41 anos
Naturalidade: Lisboa
Residência: Vila Real