De acordo o presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, “este investimento municipal integra um processo de regeneração mais abrangente, iniciado em 2007, com o projeto “Viver Lamego” e as parcerias para a regeneração urbana, que trouxeram uma nova vida à cidade, a nível paisagístico e urbanístico”.
O projeto de regeneração urbana mencionado pelo autarca “imprimiu uma nova dinâmica cultural e social ao Bairro do Castelo, na sequência da reabilitação de vários edifícios de elevada qualidade patrimonial”, destacou o município em comunicado.
“Mereceram particular atenção o Castelo e a Cisterna, dois monumentos nacionais, e o Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos que constituem o Centro Interpretativo de Lamego, um museu polinucleado que conta as diversas histórias da multimilenar cidade de Lamego que ganhará em breve um novo polo quando abrir portas a Torre dos Figos”.
Para tal, “a realização de uma reunião de câmara que juntará, simbolicamente, os membros eleitos pelos lamecenses à Câmara Municipal será o primeiro ato a decorrer neste novo espaço de valorização do nosso património histórico”, anunciou, hoje, Francisco Lopes.
Historicamente, a Torre dos Figos teve diversas utilidades: foi Torre Militar Albarrã e, posteriormente, Casa da Câmara, entre o séc. XIV e o séc. XIX. De acordo com a autarquia, “tendo em conta o seu elevado valor patrimonial, o projeto de arquitetura vai recuperar e regenerar a sua estrutura, fazendo a passagem do uso militar para o uso cívico”.
Adjudicada à firma “ATWAAL”, a reabilitação da Torre dos Figos é concretizada no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), cofinanciado em 85% pelo FEDER, num investimento superior a 381 mil euros.