Desde o início da invasão russa que Tabuaço tem recebido refugiados vindos de vários pontos da Ucrânia. Até à data acolheu 21 ucranianos, que estão a ser acompanhados pelos serviços de Ação Social do município.
Além de habitações, devidamente equipadas, os refugiados têm tido apoio junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), com vista à obtenção da declaração de protecção temporária a pessoas deslocadas.
O municipio tem-se responsabilizado, ainda, pela alimentação e os encargos com saúde e educação, sendo que há alunos universitários aos quais é garantida a assiduidade nas aulas online através da cedência de equipamento informático e internet.
Quanto às crianças, estão integradas na escola. Duas delas frequentam a creche, duas estão no pré-escolar e uma frequenta o 6º ano.
Em simultâneo, a câmara municipal lançou a iniciativa para a aprendizagem da Língua Portuguesa aos adultos, que conta com a ajuda de professores das escolas locais.
Para Carlos Carvalho, o presidente da autarquia, “este é um caminho extenso, principalmente a nível burocrático, mas faz-se diariamente e é imprescindível para chegarmos ao que é realmente importante, a integração no mercado de trabalho”.
“Depois de mais de dois anos com uma pandemia, eis que nos deparamos com uma outra situação para a qual nenhuma autarquia tem um manual de instruções. Torna-se, por isso, um desafio diário. É um esforço conjunto, acreditando que estamos a fazer o melhor por estas famílias para que se sintam bem acolhidas e integradas em Tabuaço”, confessa.