Além da entronização dos nove novos confrades, a cerimónia contou ainda com a atribuição do título de Confrades Irmãos aos Confrades Noviços, que tinham sido entronizados no capítulo anterior. São agora 109 os elementos que compõe a Confraria do Covilhete.
O juiz desta confraria gastronómica, Hilário Nery de Oliveira, explica que se alarga assim a rede de “embaixadores do nosso território, da qualidade dos nossos produtos e da história desta porta de entrada no Reino Maravilhoso que é a província de Trás-os-Montes”.
O representante refere que a data deste capítulo anual é próxima do Santo António, porque “o covilhete teve origem nas festas de Santo António, e mais tarde, associou-se à Senhora da Almodena”, frisando que a entidade “é um elo de ligação dos valores mais íntimos, mais sagrados e mais autênticos que este território tem”.
A confraria, que “tem por missão promover e divulgar o covilhete, a gastronomia regional, o património, a história e tradições de Vila Real”, tem escolhido diferentes locais para a realização dos Capítulos Anuais, para divulgar aos autóctones e, sobretudo, aos visitantes monumento distintos e o seu enquadramento. Desde 2015, as cerimónias passaram já pelos Claustros da Câmara Municipal, pela Torre de Quintela, pela Capela de Nossa Senhora de Almodena, Convento de S. Domingos, Sé de Vila Real e Capela da Misericórdia, tendo este ano sido na igreja de Mouçós, perto do Santuário de Nossa Senhora da Pena, que foi também visitado.
Antes da entronização, os convidados de confrarias gastronómicas de todo o país foram recebidos pela iniciativa covilhetes à mesa, e puderam degustar a iguaria feita por produtores com selo IGP, acompanhada pelo vinho da Adega de Vila Real, mais concretamente a terceira edição de um vinho especial da confraria.
No almoço, foram homenageados produtos locais, como a vitela maronesa, as tripas aos molhos e adoçaria conventual.