GASTRONOMIA
Com uma gastronomia rica, nesta freguesia pode degustar-se a boa comida tradicional, onde os sabores ancestrais continuam a ser um desafio para os paladares mais exigentes. Depois de visitar os locais mais emblemáticos, é hora de aproveitar para degustar um bom cabrito assado com batatas e grelos. Há também os milhos com carne em vinha d´alhos, um prato muito típico da freguesia, onde a caça e os cogumelos selvagens fazem a ligação perfeita de sabores. E como boa comida tem de ser acompanhada por bons vinhos, há néctares “únicos” na região, desde os tintos e brancos sobejamente conhecidos, que crescem nas vinhas da freguesia, assim como o “doce” moscatel.
Estes são apenas alguns motivos para visitar esta freguesia, que, apesar de ser “rural e pequena, tem tudo para se viver bem”. “Temos alojamento local, pousada, hotéis, equipamentos culturais (auditório e biblioteca municipal) equipamentos desportivos, ciclovia e quatro percursos pedestres. Acho que temos tudo para aqui querer ficar e viver”, sustenta Lina Carvalho.
EVENTOS CULTURAIS
Todo o ano há bons motivos para visitar esta freguesia, mas há ocasiões que merecem uma estadia mais prolongada, como é o caso do São João ou os Sons no Parque.
“Há cerca de cinco anos retomamos a tradição de comemorar o São João, em que convidamos um conjunto musical e as associações da freguesia, que montam uma tasquinha para venderem sardinhas, caldo verde ou tripas. E não falta a fogueira tradicional”, explica a autarca, sublinhando que as pessoas “gostam e também ajudam as associações da freguesia, num momento de diversão para todos”.
Mais recentemente, a freguesia tornou-se parceira do município na organização do festival de verão Sons no Parque. “É um festival que se vinha afirmando, mas a pandemia veio estragar tudo. Esperamos retomá-lo quando passar a Covid-19”, afirma a presidente.
Outros eventos de relevo e que valem sempre a pena, são as festividades em honra de São Paulo, que se realiza na primeira sexta-feira de julho, as festas em honra de Santa Ana, na Granja, no último fim de semana de julho, Santa Maria Maior, em agosto, que junta “muita gente com um programa religioso e musical, com bandas, folclore e grupos musicais”. Por último, a Senhora das Uvas, que realiza em setembro.
Em novembro há a feira anual de São Martinho, dia do município e feriado municipal. “Tem vindo a ser cada vez mais dinamizado. Cada freguesia traz um bocadinho daquilo que é seu, ao nível da gastronomia, usos e costumes, em que há ainda um festival de folclore, teatro de rua e bombos para animar a festa”, acrescenta Lina Carvalho.
Por altura do Natal não poderia faltar a tradicional fogueira, no dia 24 de dezembro, na zona histórica da vila.
Venha e deixe-se levar pela beleza da paisagem e pelos sabores ancestrais de uma freguesia que tem tudo para o surpreender.
AGRICULTURA
A agricultura continua a ser o motor da economia da freguesia, numa paisagem marcada sobretudo por uma grande área de vinha e oliveiras, de onde são extraídos os vinhos e os azeites de grande qualidade.
O setor terciário também ocupa uma grande parte da população, com a Câmara Municipal e a Santa Casa da Misericórdia a serem dos maiores empregadores do concelho. Há ainda alguns serviços ligados ao comércio, à indústria e ao turismo.