João Claro, investigador e mentor do projecto, explicou ao presidente da Cooperativa, Alfredo Meireles, como funciona o “BioCombus”. “É um projecto que visa o desenvolvimento e implementação de uma linha industrial de produção de biomassa a partir dos resíduos e efluentes da produção de azeite e dos resíduos do sector da cortiça”. Ou seja, as peletes que serão derivadas do aproveitamento do bagaço da extracção do azeite, sendo a este adicionado o pó de cortiça que permitirá retirar a humidade e tornar mais consistente o produto final e enriquecendo também o seu poder calorífero.
O projecto “BioCombus”, n.º 3483, é financiado pela Agência de Inovação, Iniciativa QREN, co-financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa Operacional do Norte pelo Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas, tipologia projecto em Co-Promoção, com um investimento elegível de 1.168.574,03 €.
Se tudo correr dentro do esperado, a unidade de fabrico de peletes de bagaço de azeitona deverá começar a laborar já na safra de 2010. O “BioCombus” terá uma duração de três anos.