Mas a exposição excessiva pode ter consequências como queimaduras, insolação, problemas de visão e mesmo cancro.
Bebés e crianças pequenas são especialmente sensíveis aos efeitos do calor e dependem dos adultos para se manterem seguros. Estes devem protegê-los do calor intenso com as seguintes medidas: vestir roupas leves, soltas e de cor clara, não esquecer o chapéu quando estiver ao ar livre, uso de óculos de sol, dar água com mais frequência, evitar a exposição direta ao sol, especialmente entre as 11h e as 17h, aplicar protetor solar antes de sair de casa, nunca deixar o bebé ou criança dentro de um carro estacionado ou outro local exposto ao sol, mesmo que por pouco tempo.
Em relação ao fotoprotetor, e segundo a Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, não está recomendado em crianças com menos de 6 meses e até aos 2 anos .Usar protetor solar mineral, com mais de 2 anos, usar protetor pediátrico com filtros químicos e físicos. Aplicar protetor solar em todo o corpo, incluindo dorso das mãos e pés, pescoço, orelhas e mesmo por baixo do fato de banho para que nenhuma área fique esquecida.
A fotoproteção só é eficaz se aplicada generosamente e reforçada de 2 em 2 horas, ou com mais frequência se a criança estiver na água. Os protetores podem ser resistentes ou muito resistentes à agua por um período de tempo de 40 a 80 minutos. Não deve ser esquecida a fotoproteção, mesmo à sombra, visto que a radiação UV reflete na maioria das superfícies.
Deve contactar o SNS 24 (808242424) ou procurar assistência médica, imediatamente, sempre que estejam presentes sinais de alerta como suores intensos, fraqueza, pele fria pegajosa e pálida, pulsação acelerada ou fraca, vómitos ou náuseas, desmaio, diarreia ou febre.
