Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024
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Democracia cumpriu-se, em segurança

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Na manhã do dia das eleições, a VTM esteve na Escola Fernão de Magalhães, em Chaves, no único local de voto da freguesia de Santa Maria Maior. Apesar da afluência às urnas ter gerado algumas filas, em algumas mesas de voto, a votação decorreu com normalidade e os eleitores disseram à VTM que estavam reunidas todas as condições para que exercessem o seu voto, para que a democracia se cumprisse.

Nesta freguesia da cidade flaviense, dos 11.870 inscritos, apenas 3.981 se deslocaram às urnas para votar, tendo a abstenção ficado nos 66,46%.

Ana Vilhena foi uma das eleitoras que não contribuiu para esse número. Cumprindo com todas as recomendações e munida da sua caneta que diz ser “uma arma de combate”, entrou na mesa de voto nº1, exerceu o seu direito de voto e, já à saída, depois de ter colocado o boletim na urna, tirou a máscara para mostrar o batom vermelho nos lábios. “Foi uma forma de protesto. É preciso que a democracia se cumpra. Por isso vim votar, com uma alegria imensa, para combater os extremismos e tudo o que seja um atentado à democracia”.

Na mesma mesa votou Ana Campo Grande que, apesar da pandemia, disse que “nunca deixaria de vir votar”, até porque, na sua opinião, “é um direito e um dever que temos que cumprir”, acrescentando que se sentiu segura no local onde foi votar. “Sim, muito segura”.

Também António Ramos se sentiu “em total segurança”, mas revelou à VTM que, embora perceba que o voto é um direito que tenha que ser respeitado, não estava de acordo com o facto de as eleições se realizarem em tempo de pandemia. “Eu estava de acordo que em tempo útil se conseguisse adiar estas eleições. Se a abstenção já costuma ser elevada, a questão da pandemia pode agravar esse número”. Algo que acabou por se verificar.

Da mesma opinião é Jacinto Ferreira, que em dezembro passou “oito dolorosos dias” depois de ter contraído o vírus. “Acho que o governo e o próprio presidente da República deviam ter adiado as eleições para evitar a propagação da Covid-19”, disse em tom de protesto, embora tenha referido que se sentiu seguro no local onde foi votar.

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