Enquadrada nas Death Races, esta prova baseia-se em técnicas de treinos especiais das tropas portuguesas como os comandos, paraquedistas e rangers, através de uma experiência extremamente difícil quer a nível físico, quer mental, que promove o espírito de superação e desenvolvimento pessoal.
Tendo como ponto de partida o BNB, os participantes, acompanhados por um mental coach e instrutores afetos aos quadros das forças especiais, percorreram mais de 80 quilómetros distribuídos pelas aldeias de Vilar, Campos, Viveiro, Bostofrio, Agrelos, Vilarinho Seco, Alturas do Barroso, Atilhó, Lavradas e Carvalhelhos, sendo surpreendidos com diversos obstáculos e atividades, incluindo tarefas direcionadas para a comunidade local, realizadas em ambientes adversos e, algumas delas, durante a noite.
Além da componente física e mental, a prova incluiu também seis horas de formação em áreas ligadas ao socorrismo e sobrevivência.
A maioria dos participantes eram oriundos das zonas de Lisboa e Leiria, contudo, é de realçar a participação de um botiquense, natural de Beça, que apesar das dificuldades conseguiu concluir o desafio.
A organização escolheu o concelho de Boticas pelas “suas particularidades, paisagens e também pelo espírito de comunitarismo ainda existente neste território, o único do país classificado como Património Agrícola Mundial”.