“Acolhemos com muita alegria, muito entusiasmo, mas também muito sentido de responsabilidade, por percebermos que é um trabalho grande que nos espera, mas é um trabalho que vamos procurar desenvolver da melhor forma e com um espírito de alegria que Lamego tem procurado demonstrar em tudo o que faz e por onde passa, para que os jovens possam se sentir bem acolhidos, para que possamos fazer parte deste caminho tão bonito que está a ser feito com a juventude do país”, explicou Tiago Torres, coordenador da “Rejoice – Alegra-te” na Diocese de Lamego.
O anúncio foi feito no final da Eucaristia de envio, que encerrou a primeira edição do “Rejoice”, em Lisboa.
A data do encontro não está ainda definida, uma vez que “vai depender do Jubileu dos jovens, em Roma”, explicou o responsável de Lamego.
Cerca de 50 jovens da diocese de Lamego participaram no “Rejoice”, em Lisboa, e Tiago Torres avança a importância de o encontro “replicar um ambiente de profunda alegria, de profunda festa”, que “ajuda a despertar o que de melhor há da vida em Igreja”.
“Uma coisa que vi a acontecer este fim de semana, e que acho que também está a marcar muito, é este espaço também para o silêncio, para a oração, não ter medo de pôr os jovens em contacto íntimo com a presença de Jesus, porque daí nascem frutos muito surpreendentes”, adiantou.
“Contamos com todos os jovens da diocese. Temos a dinâmica da pastoral juvenil que se tem implemento há muitos anos na Diocese, sobre a qual vamos trabalhar, e que é o ponto de partida para este desafio que agora nos chega”, acrescentou.
BRAGANÇA-MIRANDA
O Encontro Nacional de Juventude “Rejoice” terminou, no domingo, em Lisboa, tendo juntado ao longo dos dois dias, segundo a organização, cerca de cinco mil jovens de todas as dioceses de Portugal. O foco foi evocar a experiência da JMJ 2023, apontando ao futuro.
“Os jovens estão preparados para ter um papel ativo na Igreja, e para passar este testemunho a outras pessoas que ainda não têm muita proximidade”, disse Mariana Pires, da Diocese de Bragança-Miranda, de onde chegou um grupo de 50 pessoas.
A jovem, de 20 anos, esteve no encontro mundial que reuniu mais de um milhão de pessoas com o Papa, em agosto de 2023, assumindo que a experiência “teve muito impacto” na sua vida, deixando “memórias inesquecíveis”. “Sinto que é muito importante manter este ambiente entre a juventude, e até mesmo na fé”, assinala.
Mariana Pires sente que “os jovens estão mais ativos”, apesar das dificuldades próprias de uma diocese mais pequena e do interior português, com maior “união”. A JMJ, acrescenta, mostrou que os jovens podem assumir “o protagonismo da Igreja e na sociedade.
“Tento sempre aplicar as lições da JMJ nos pequenos gestos do dia a dia, com as pessoas que me rodeiam, até na faculdade, um espaço mais complicado para mostrar a minha fé, mas sempre de forma respeitadora e sem vergonha”, afirmou, desejando “uma Igreja que inclua, que não faça distinção entre ninguém, uma Igreja que tenha por base o amor e o respeito pelo próximo”, finalizou.