Numa altura em que restava apenas um mestre cesteiro na aldeia de Vilar de Nantes, Manuel Gonzaga, de 50 anos, decidiu abraçar a arte da cestaria tradicional da terra natal.
O gosto vem desde miúdo, quando Manuel via os tios a fabricar os cestos de castanho bravio, e costumava ajudar a recolher a madeira na serra do Brunheiro. “Eu gostava daquilo, de ir para a serra. Ia com os tios, no burrito, buscar a madeira. Depois mandavam-me colocá-la na água”, conta.
Mas o processo da construção, propriamente dito, não dominava. Decidiu sair da Maia há sete anos e, com a família, regressou a Chaves, para uma vida mais tranquila e com menos correrias. “Geria uma seção de uma loja com 200 pessoas, levantava-me às 5 da manhã, chegava a casa às 8 da noite, com uma folga por semana e parei para pensar se era aquilo que queria para o resto da vida”, desabafa.
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