Terça-feira, 30 de Maio de 2023
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“É necessário um governo que pense o interior como merece”

Apaixonada pela vida na aldeia, a nova presidente da Câmara de Miranda do Douro venceu as eleições com maioria absoluta, conquistando a autarquia ao PS. Helena Barril trabalhou vários anos nas Finanças e sempre encarou o serviço público como uma missão. Agora, que chegou a presidente de Câmara, deixa a garantia que está ali para servir as pessoas.

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Estudou direito, mas nunca quis ser advogada. O que a despertou para a política?

Quando aos 18 anos fui para Lisboa estudar direito, optei pelas ciências jurídicas e políticas, uma área pela qual sempre me interessei. Os meus pais sempre me motivavam a ver os telejornais. Era muito pequena, mas lembro-me da comoção com a morte de Sá Carneiro e vi o quanto as pessoas à minha volta sentiram essa perda. Foi o despertar de uma consciência que tive na vida, porque não sentia aquela vocação para ser advogada. Estive durante um ano na Conservatória do Registo Predial em Vimioso e foi uma experiência muito enriquecedora. Depois surgiu a oportunidade de ir para o serviço de finanças de Miranda do Douro, onde estive até tomar posse como presidente, numa experiência fabulosa, sempre em contacto com o público.

Como estão a correr estes primeiros tempos à frente da autarquia?

A câmara funciona muito bem. Está bem estruturada, as pessoas são responsáveis e isso transmite muita confiança ao executivo, que tem como apanágio estar totalmente acessível aos munícipes, porque é por eles que estamos cá.
Nestes primeiros tempos, as pessoas pedem pequenas coisas, é importante desmistificar e prestar o apoio que precisam. Sempre tratei as pessoas com muito carinho, isso cria uma ligação muito forte, mas essa é a minha maneira de estar, que me foi transmitida pelos meus pais.

Os munícipes confiaram em si e deram-lhe uma maioria absoluta. De que forma pretende retribuir essa confiança?

Essa confiança já vem de trás, está muito cimentada. As pessoas acreditam nos valores e princípios que nós partilhamos, tanto eu como os meus colegas no executivo, o Nuno Rodrigues e o Vítor Bernardo. Até costumo dizer que eles são a minha versão no masculino. Esta partilha é muito coesa, porque somos amigos de longa data. Somos os três mosqueteiros e as pessoas reviram-se nesta seriedade. Não queremos defraudar as suas expectativas, nem o voto de confiança que nos foi dado. As pessoas sabem que nós não vamos sair dessa linha de orientação, vamos pautar-nos pela seriedade, pelo trabalho e continuar a ser pessoas íntegras.

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