Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025
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“É uma das instituições de mais proximidade com a população”

Numa corporação com 90 anos de existência, apesar do efetivo corresponder às necessidades do concelho “na perfeição”, o comandante António Subtil considera que as dificuldades da corporação se prendem essencialmente com as pessoas, e numa localidade que regista perda de população, o grande desafio é mesmo a atração de mais bombeiros. “Teria sempre gosto em ter mais bombeiros”, afirma.

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“Estamos a dar resposta efetiva às necessidades, em relação às várias vertentes em que temos de atuar, o nosso pessoal está com formação, está capacitado, sem constrangimentos nesses âmbitos”, garante, no entanto, o comandante que está há 10 anos à frente do corpo ativo e que vê na formação uma prioridade.

António Subtil considera que a população “olha com muito bons olhos para a corporação”. “É uma das instituições de proximidade, senão das instituições de mais proximidade com a população. Numa situação de necessidade, pelos diversos motivos, recorrem aos bombeiros, é a salvaguarda e o refúgio”.

“Temos a noção que olham para os bombeiros como um agente mais próximo, sendo de referência e de proximidade”, afirma António Subtil.

“É necessário reforçar os protocolos existentes com o INEM, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e o Ministério da Saúde”
António Subtil – Comandante

Se a nível de viaturas estão bem servidos, tendo comprado uma ambulância de transporte de doentes, paga na íntegra pela associação, no que diz respeito a instalações há já algumas necessidades de intervenção no quartel que tem 46 e que foi alvo de intervenção e alargamento em 2008. Neste momento, “estamos a necessitar de melhorias na área da eficiência energética, nas fachada e coberturas”.

Além de entender que deveria haver outro reconhecimento dos bombeiros, António Subtil acredita que seria necessário “reformular e reforçar os protocolos existentes, como o do INEM, com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e com o Ministério da Saúde, relativo ao transporte de doentes”.

Hélio Alves, presidente da associação humanitária, afirma que a situação financeira da instituição é boa, mas ainda assim adianta que não tem sido fácil arranjar verbas. “Os bombeiros não têm rendimentos próprios, vivemos com os protocolos com o Estado. Há tempos o valor do quilómetro foi aumentado, mas não foi um valor significativo, os combustíveis aumentaram mais”, diz e pede maior apoio ao Estado. Dos 62 bombeiros da corporação, 28 são assalariados da AHBVV, sendo que a corporação dispõe de duas Equipas de Intervenção Permanente. Ainda este ano a direção comprou uma ambulância de transporte de doentes, no valor de 54 mil euros, paga pela associação.


Pode consultar o suplemento dedicado aos bombeiros AQUI

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