“A redução do consumo de carne está associada à prevenção e tratamento de doenças crónicas bem como à diminuição da pegada ecológica, sendo que uma refeição ovolactovegetariana, quando bem planeada, fornece os nutrientes necessários para um aporte nutricional adequado”, refere Alexandre Favaios, vereador da educação.
E, dada a crescente necessidade da existência de produtos alimentares alternativos por motivos de alergias ou intolerâncias alimentares, questões religiosas ou ideológicas, a câmara vai também disponibilizar os planos de ementas com notas de exceções às refeições das crianças para que os encarregados de educação sejam informados sobre os pratos consumidos pelos seus educandos.
“As refeições ingeridas em meio escolar têm um impacto enorme na saúde e bem-estar das crianças e dos jovens sendo, naturalmente, uma preocupação da autarquia garantir a qualidade e quantidade adequadas para uma alimentação saudável e equilibrada, pelo que as alterações introduzidas procuram, por um lado, ir ao encontro das recomendações de redução da ingestão de carne e, por outro, às preocupações dos pais e encarregados de educação”, acrescenta.
Em comunicado, o município salienta que “as nutricionistas, para além de fazerem a avaliação das ementas escolares e o acompanhamento diário das refeições nas cantinas, continuarão, no ano letivo que agora se inicia, a desenvolver ações de literacia alimentar nas escolas, com o objetivo de sensibilizar as crianças para a importância de fazerem uma alimentação equilibrada e saudável, contribuindo para a prevenção dos erros em matéria de alimentação desde a infância”.