Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2024
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Fazer um jornal “dá muito trabalho”

A equipa do jornal A Voz de Trás-os-Montes fez-se à estrada, com destino à Boticas.

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À sua espera estava um auditório cheio para receber a iniciativa “O Jornal vai à Escola”, que tem como objetivo promover a leitura e a escrita junto dos mais novos e, ao mesmo tempo, alertar para a importância do jornalismo regional.

Achei a vossa vinda bastante interessante, porque conseguimos perceber como se faz um jornal”
EDGAR FERNANDES,
ALUNO

Da notícia à fotografia, passando pela paginação do jornal, tudo foi abordado, dando a oportunidade aos alunos de perceberem tudo o que é preciso fazer para um jornal chegue às bancas. No final, a opinião é consensual. Fazer um jornal “dá muito trabalho”.

Na primeira fila, Esmeralda falou da importância da iniciativa, referindo que “mostra-nos como é que isto funciona”, admitindo que “não fazia ideia que dava tanto trabalho”.

Mais ao lado estava Edgar para quem “a vossa vinda foi bastante lucrativa para a nossa sabedoria”. Sobre a ação destaca “o trabalho que os jornalistas têm para recolher informação, como depois trabalham a notícia e o que é preciso fazer para podermos ter um jornal nas mãos”.

E numa era em que os mais novos passam muito tempo nas redes sociais, onde é muito fácil encontrar e partilhar informação falsa, Margarida explica que “tento reparar nos detalhes da notícia e pesquiso em vários sites para ver se a informação bate certo”, daí que a visita da VTM à escola “foi interessante e importante para a nossa aprendizagem”.

Para João Alves, professor, “esta iniciativa permite aos alunos terem contacto com os jornais, com o papel. Penso que é uma forma de os despertar para leitura, assim espero”.

Para este docente, “o papel está a perder terreno” até porque “um dispositivo eletrónico acaba por ser mais chamativo e interativo e tem conteúdos mais curtos, que se leem rápido”. Mas admite que “com os telemóveis perde-se um pouco a aprendizagem de vocabulário e é com iniciativas como a vossa que se consegue chamar a atenção para esse facto”.

“Quando vejo uma notícia na internet tento pesquisar em vários sites para ver se a informação bate certo”
MARGARIDA GOMES,
ALUNA

400 ALUNOS

O Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro ganhou este nome em 2007, como forma de homenagear o escritor botiquense Joaquim Gomes Monteiro.

A história do agrupamento começou a escrever-se em 1973, com a então Escola Preparatória D. Pedro de Meneses, que funcionou até 1978 em dois espaços distintos, nomeadamente nas antigas instalações do colégio e na escola primária.

Foi em 1978 que, dado o aumento de alunos, foi construído o pavilhão A, que acolhe, atualmente, cerca de 80 alunos. Dois anos depois, o estabelecimento passou a chamar-se Escola Preparatória de Boticas, sendo novamente batizada em 1985, ano em que passa a chamar-se Escola C+S de Boticas.

Atualmente, o Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro conta com cerca de 400 alunos, distribuídos por vários níveis de ensino. A escola sede é composta por quatro pavilhões (A, B, C, D), cada um deles com dois pisos.

Na sua página de internet lê-se que é uma escola “moderna”, com “muitos espaços verdes, bancos, bebedouros”, estando equipada “com material pedagógico didático indispensável ao processo de ensino-aprendizagem”.

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