“Consome-se tradição e autenticidade, sabores genuínos e inconfundíveis”, defende o presidente da câmara, João Gonçalves, que, para além da componente económica que estes eventos representam para a economia local, ressalva “o despertar de memórias, com origem em sabores e odores, irreplicáveis em qualquer outro lugar”.
São principalmente os filhos da terra, de regresso ao concelho em épocas festivas, os principais “clientes” do folar e outras iguarias, que adquiridas e consumidas noutro lugar não têm o mesmo sabor. Também os residentes que querem reavivar, principalmente, os sabores de produtos que lhes lembram a casa dos pais, dos avós. Mas também os visitantes e turistas não resistem em saborear o melhor do concelho.
Na Feira do Folar estão presentes 40 produtores, sendo destes 12 de folar e os restantes de enchidos, frutos secos, mel, cogumelos, vinho, pastelaria variada, queijos, azeite. “Fala-se tanto em exclusividade, estes são produtos exclusivos e isso torna este evento muito importante”, sustenta.
O que é certo é que ano após ano os expositores, genericamente esgotam todos os produtos. A tradição de fazer o folar em casa vai-se perdendo, já poucas pessoas têm fornos a lenha ou sabem fazer o folar e este certame representa a alternativa de o comprar com grande qualidade e a preços justos, garantindo a presença desta iguaria à mesa.