A aldeia de cerca de 20 habitantes, mantem a tradição da festa que “foi mantida e animada unicamente com o esforço dos filhos da terra”, uma festa que apesar da pequena dimensão do local atrai todos os anos cerca de “duas mil pessoas”, salienta a organização.
A noite que todos os anos é invadida por “Trasgos, deusas, druidas e outras figuras fantásticas, como o diabo”, ganha este ano maiores dimensões, com a devida preparação e aumento do espaço que este ano terá o antigo Largo da Eira como palco principal.
Os locais, apesar da edição deste ano ter ajuda exterior, devido às exigências de profissionalização dos organizadores que surgiu com o aumento da dimensão do evento, continuam a cooperar a coordenar as festividades. sendo eles “os verdadeiros zeladores das características originais e tradicionais deste evento”.
As ruas vão de Cidões vão ser preenchidas pelo “cortejo celta” com todas as pessoas da aldeia, o grupo de animação de Santa Maria da Feira “Aninamos” onde atuam os “trasgos” e o Teatro “Filandorra” e os grupos de gaitas de fole e bombos “Encharca o Fole” e “Gaiteiros de Zido”.
“A tradição é milenar e, apesar da pequena dimensão da localidade, nunca caiu no esquecimento”.
A festa começa às 19:00h com toda a aldeia decorada com motivos celtas, velas e estrelas flamejantes, este ano foi instalada uma tenda, para garantir espaços cobertos em caso de chuva e há várias tasquinhas com bebidas típicas desta festividade e petiscos tradicionais variados.