Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
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Fogo em Bustelo reativo, meios centrados na proteção de duas aldeias

O incêndio de Bustelo, no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, que começou pelas 14:45 de sexta-feira, reativou hoje, estando os esforços de combate centrados na proteção das aldeias de Cambedo e de Vilarelho da Raia

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O vereador da Câmara de Chaves com o pelouro da Proteção Civil, Nuno Chaves, disse à Lusa, cerca das 19:30, que o fogo voltou a lavrar com intensidade e estava a dirigir-se para a aldeia de Cambedo, voltando-se depois, devido a uma mudança da direção do vento, para a de Vilarelho da Raia.

Nuno Chaves afirmou que estão posicionados meios nas duas aldeias e que as mudanças frequentes da direção do vento têm dificultado o combate ao incêndio, esperando que, com o cair da noite, se “consiga abrandar” a frente de fogo.

O autarca adiantou que as aldeias não foram evacuadas, tendo os habitantes sido retirados das suas habitações e encaminhados para espaços comuns, onde se possam sentir “mais tranquilos”.

Segundo a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio estava a ser combatido, às 20:50, por 229 operacionais e 71 viaturas.

O incêndio começou sexta-feira à tarde em Bustelo, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, foi dado como dominado durante a madrugada de sábado, mas à tarde desse dia verificou-se uma reativação que ganhou grande dimensão devido ao vento forte e às altas temperaturas.

Hoje, de manhã, estava “praticamente dominado”, em 90% do perímetro, segundo o CDOS.

Em Vilarinho, aldeia próxima de Vilarelho da Raia, onde, ao final da tarde, eram visíveis as chamas atrás das casas. Gina Gonçalves, representante da Junta de Freguesia de Vilarelho da Raia, disse que têm sido três dias incansáveis.

“O fogo aproxima-se demasiado da aldeia e nós temos que nos proteger. Já desde sexta-feira que andamos nisto”, declarou, adiantando que o fogo rodeou aldeias vizinhas nos últimos dois dias e aproximou-se hoje de Vilarelho da Raia.

Para a representante da junta, é “impossível haver reacendimentos”, pois, ao princípio da tarde o fogo estava praticamente extinto, tendo-se reativado “de um momento para o outro”.

“Tem que ser alguém a pôr fogo”, disse, lamentando ainda a falta de limpeza do mato. “Não podemos andar todas as horas nas autoridades, cada um tem que ser responsável por si”, acrescentou.

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