Que o diga António Manuel, que se apresenta como “o verdadeiro Careto”. Conta que o pai era conhecido por esta alcunha e ele ficou com ela. “Chamavam-lhe mesmo António Careto. Ele sempre se vestiu de careto até 1970”, altura em que a tradição parou, por falta de gente nova. Mas cinco anos depois, António Manuel e mais dois conterrâneos retomaram a tradição. “Voltámos a lançar isto, tinha 18 anos. Porque era uma tradição nossa e tinha a fatiota do meu pai”, lembra, dizendo que o Carnaval daquela altura era muito diferente de hoje em dia, desde os fatos, agora mais garridos, às multidões que tornam as ruas da aldeia pequenas.
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