No entanto, o que para mim tem constituído uma ameaça à inteligência dos portugueses tem a ver com o argumentário utilizado para justificar alguns projectos. Na educação, por exemplo, a máscara da inevitabilidade intransigente das supostas reformas têm sido, agora, completamente desmascaradas cada vez que ouvimos a ministra da educação, claramente em final de carreira política. Ainda bem.
Do mesmo modo, nas obras públicas, os argumentos apresentados são, muitas vezes, hilariantes. Neste sentido, todos nos recordamos do “jamais” ministerial de Mário Lino, a respeito do deserto que, na cabeça dele, representa o sul de Lisboa. É outra personagem em fim de ciclo, como ele próprio, aliás, já se adiantou, afirmando que está velho para ser ministro
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