Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025
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Greve de professores com pouco impacto na região

O Sindicato Independente de Professores e Educadores estima que quase metade dos docentes tenha aderido hoje de manhã à greve nacional, provocando o encerramento de “dezenas de escolas” e deixando milhares de alunos sem aulas. Na região transmontana, o impacto não foi tão significativo

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Realiza-se hoje a Greve de Professores, decidida a 17 de setembro, com o objetivo de conseguir pressionar a tutela a retomar as negociações relativas à avaliação e progressão na carreira docente, à aposentação, aos concursos, às ultrapassagens na carreira entre docentes com o mesmo tempo de serviço e à reversão da componente letiva.

A VTM percorreu as escolas da região para perceber qual o impacto da greve de professores na atividade escolar.

CHAVES

No concelho de Chaves, a greve teve um impacto pouco considerável. Segundo Gil Alvar, diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, num balanço da manhã, “há um grupo muito pequeno de professores a faltar. Existe um caso ou outro de turma sem aula, mas o impacto é residual, tanto na Escola Secundária, como no Centro Escolar”.

No Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães o cenário é idêntico. “Os únicos dois pedidos de professores que recebemos, antecipadamente, foram por motivos de consultas médicas. De resto, não está ninguém a faltar. Não há turmas sem aulas”, garantiu Mário Alves Carneiro, diretor do agrupamento.

Quanto às restantes escolas do concelho, “não há qualquer registo de professores a faltar por motivos de greve. Não está a ter qualquer impacto”, destacou o diretor. Também na Escola Básica de Vidago, “até ao momento, não há um único professor em greve, não há qualquer falha. Está tudo a decorrer dentro da normalidade”, esclareceu Rui Marques, subdiretor do Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães.

VILA REAL

Logo pela manhã, a VTM percorreu também as principais escolas do concelho de Vila Real, onde observou que as aulas estavam a decorrer dentro da normalidade.

Na Escola Secundária de São Pedro, cerca de meia dúzia de professores aderiram à greve, mas não afetou o normal funcionamento da escola.

No Agrupamento de Escolas Diogo Cão, o impacto da greve foi nulo, como confirmou a diretora Elisabete Leite. “Apenas um professor informou que ia fazer greve. Está tudo tranquilo e as aulas decorrem normalmente”.

Na Escola Camilo Castelo Branco, as aulas também decorrem com “normalidade”, onde a greve não afetou os alunos, que tiveram um “dia quase normal”.

No agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, o diretor Ricardo Montes revelou que o impacto da parte da manhã foi “praticamente inexistente” e as aulas decorreram “dentro da normalidade”.

PESO DA RÉGUA

No Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, no concelho de Peso da Régua, existiram “cerca de 15 professores” que fizeram greve, segundo informações dadas pela direção, no universo de todo o agrupamento escolar que envolve seis escolas do concelho. A direção da Escola João de Araújo Correia informou que a manhã foi calma, afirmando que “está a decorrer tudo dentro da normalidade”.

Na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural do Rodo, a manhã também decorreu “com normalidade”, sendo que não há registo significativo de professores que tenham realizado greve. As aulas decorreram sem qualquer imprevisto.

 

Segundo Júlia Azevedo, presidente do SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores, o impacto a nível nacional foi significativo com “50% a 60% de adesão, com dezenas de escolas fechadas”.

Segundo dados recolhidos pelo sindicato, as zonas onde a greve está a ter mais impacto são Lisboa, Sintra, Porto, Baião, Barcelos, Viana do Castelo, Póvoa de Varzim e Trofa.

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