Sábado, 25 de Janeiro de 2025
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IC5, IP2 e ferrovia entre as reivindicações dos autarcas de Bragança

No Dia do Trabalhador, e à semelhança de anos anteriores, o PS de Alfândega da Fé organizou um convívio que reuniu militantes e simpatizantes do partido, bem como de alguns membros do Governo, como Berta Nunes, Sobrinho Teixeira, Isabel Ferreira e o ministro das infraestruturas e habitação

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Aproveitando a presença de Pedro Nuno Santos, o presidente da Câmara de Alfândega da Fé, elencou algumas das reivindicações dos autarcas do distrito, alguns deles presentes na cerimónia.

Eduardo Tavares pediu “a conclusão do IC5 até Espanha”, referindo que “é uma ligação estratégica e fundamental para a economia do distrito”, e o prolongamento “do IP2 de Macedo de Cavaleiros até Vinhais, para desta forma termos uma ligação mais direta à vizinha Galiza”.

O autarca destacou, ainda, a ferrovia. “Senhor ministro, o distrito não pode ficar de fora do plano ferroviário”, vincou, alegando que “será importante para atrair mais empresas e, com isso, criar mais emprego, um dos grandes desafios destes territórios”.

“Temos que fazer mais e melhor pela região e pelo país. A coesão territorial não pode morrer às mãos de medidas que dividem o território, que criam assimetrias”, salienta, referindo que, para tal “as autarquias e Comunidades Intermunicipais têm de ter maior autonomia e flexibilidade na gestão e distribuição de verbas. Temos que ter medidas que vão ao encontro das reais necessidades dos territórios”.

Depois de ouvir as reivindicações, Pedro Nuno Santos não escondeu que “há muito trabalho que temos de fazer com os autarcas da região”. Quanto ao IC5 e ao IP2, o ministro admite que “estamos concentrados nestas ligações, mas há muito mais a fazer no distrito”.

“Todas a reivindicações aqui apresentadas são justas, na minha opinião, podemos é ter mais ou menos dificuldade em cumpri-las em tempo útil. Ainda assim, vamos tentar encontrar soluções para elas”, frisou o ministro.

Sobre um outro tema, o Plano de Mobilidade do Vale do Tua, que espera, há quatro anos, luz verde para ser implementado, Pedro Nuno Santos garante que “não desistimos desse projeto”, sendo que “temos ainda alguns pormenores complexos a resolver”.

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