Estava agendado para esta quarta-feira o arranque do julgamento de Américo Pereira, ex-presidente da Câmara de Vinhais, acusado de prevaricação, participação económica em negócio e corrupção ativa. Contudo, o julgamento foi adiado pela segunda vez.
A seu lado, no banco dos réus, estão um empresário, uma sociedade e um padre do concelho, estando o caso relacionado com a aquisição de terrenos do Seminário de Vinhais pela Câmara Municipal e pela empresa de Nuno Gomes.
Segundo o Ministério Público, terão sido feitas alterações ao Plano Diretor Municipal que levaram os arguidos a ganhar mais de um milhão de euros.
Os factos remontam ao período entre 2006 e 2015, com o caso a ser noticiado em 2018, altura em decorreram buscas na Câmara de Vinhais por parte da Polícia Judiciária.
De recordar que este caso esteve na origem da demissão de Carla Alves, mulher de Américo Pereira, do cargo de secretária de Estado da Agricultura do governo do PS, no início de 2023.