As fotografias da obra “Onde vais, por esse trilho, com o canto da Toutinegra?”, da autoria de Duarte Belo, são de outros momentos, não há muito tempo, mas mostravam uma natureza mais selvagem, serras que eram refúgios de pastoreio, ainda sem serem afrontadas pela sombra de parques eólicos, nem com passadiços e baloiços, e caminhos antigos que foram entretanto asfaltados.
De Norte a Sul do país, o reconhecido fotógrafo foi registando lugares, mais ou menos inacessíveis. Parte da “cartografia fotográfica” de Portugal que daí resultou, ou seja, 159 fotografias dos anos 80 e 90, integram o livro. Podem parecer muitas, mas foi uma seleção apertada de um arquivo de mais de 2 milhões.
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