Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Loja do Cidadão vai ficar no Centro Histórico de Vila Real

Pelo menos essa foi a garantia deixada pelo representante do Governador Civil durante a cerimónia de tomada de posse da Associação Comercial e Industrial de Vila Real. O mesmo responsável revelou que “em breve” se deslocará ao centro histórico da capital transmontana uma comitiva da Agência para a Modernização Administrativa para escolher o melhor local para a instalação da central de serviços

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“É urgente agilizar o processo de instalação da Loja do Cidadão”, considerou José Ricardo, presidente da Associação Comercial e Industrial de Vila Real (ACIVR) que, no dia 12, durante a cerimónia de tomada de posse da sua equipa, teve a garantia, por parte de Vítor Silva, representante do Governador Civil, de que a estrutura, “vai ficar no centro histórico” da cidade.

Tomar conhecimento do andamento desse processo foi “uma das prioridades” de Alexandre Chaves depois deste assumir, no último mês de Janeiro, funções enquanto Governador Civil de Vila Real, garantiu Vítor Dias revelando que a primeira informação obtida seria de que ainda não haveria um espaço capaz para receber a Loja do Cidadão.

“Em breve vai deslocar-se a Vila Real uma comitiva da Agência para a Modernização Administrativa para que seja encontrado o melhor local de instalação”, revelou o mesmo responsável.

José Ricardo defendeu que trazer para o centro histórico a Loja do Cidadão representará “a movimentação de centenas” de pessoas naquela zona da cidade e a consequente dinamização do comércio tradicional.

“Esse processo não depende só de nós”, sublinhou Manuel Martins, autarca vila-realense, recordando que foram apresentadas três soluções, todas no centro histórico, e todas rejeitadas pelo governo. “Se a instalação tivesse sido proposta para o Centro Comercial já teríamos a Loja do Cidadão”, lamentou o edil, deixando no entanto a garantia de que a autarquia não aceitaria essa solução e que até ao fim irá defender a sua instalação no centro da cidade.

Manuel Martins frisou ainda que também a questão do futuro do edifício que durante mais de cem anos albergou a agência vila-realense do Banco de Portugal “não está adormecida”. “Não pensem que estamos desligados do processo, tem havido conversações e temos a intenção de adquirir o edifício”, revelou o autarca.

Mais apoio aos guardas-nocturnos, melhor iluminação, mais segurança, a nova sede da Associação Comercial e a questão da falta de estacionamento gratuito para as pessoas que recorrem às lojas do centro histórico para fazer as suas compras, foram outras das questões levantadas por José Ricardo que adiantou que a sua equipa “não será apenas mais uma direcção”.

Um dos projectos que o presidente avançou passa pela promoção do Centro Histórico de Vila Real junto de grandes empresas âncoras à nível nacional. Como primeiro passo “será feito um levantamento de todas as lojas e espaços disponíveis” que depois serão apresentados aos empresários para os aliciar a instalarem-se naquela zona comercial vila-realense, explicou José Ricardo, esclarecendo no entanto que para que tal seja possível é necessário criar todas as condições e sublinhar as potencialidades do centro da cidade.

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