A lista liderada pelo atual presidente da direção, Luís Almeida, venceu com 97,37% dos votos e 2,63% foram votos em branco, numa eleição que foi a mais concorrida de sempre na instituição.
A Associação Vale d’Ouro possui 349 associados, dos quais 252 tem capacidade eleitoral ativa, em que votaram 38 associados. A eleição decorreu com a habitual assembleia eleitoral presencial, tendo, contudo, numa medida de aproximação aos associados espalhados pela região e pelo país, sido permitido o voto online a quem o desejasse. Esta prática já vem sido hábito e tem permitido que mais associados exerçam o direito de voto, como se verificou na eleição deste sábado, que registou a maior afluência de sempre.
Em comunicado, a associação revela que este ato eleitoral foi antecipado face à data prevista, que seria maio de 2023, por forma a que se pudesse redefinir, com novos órgãos eleitos, a sua estratégia de atuação num período marcado pelo desagravamento da emergência sanitária que condicionou a atividade das associações, mas também pelo novo contexto socioeconómico que se vive no país e na Europa.
Luís Almeida, de 38 anos, um dos fundadores da instituição e engenheiro civil de profissão, assume mais um mandato na direção da instituição, que partilhará com Ana Gouveia, Fernanda Sousa, Cláudio Pereira e Kátia Rocha.
Liliana Martins, farmacêutica, é a presidente da Mesa da Assembleia Geral, onde se inclui também Marlene Pimentel e Rafael Almeida. No Conselho Fiscal, Rui Barata assume a presidência juntamente com Pedro Sousa e Pedro Pires. Da lista apresentada fazem parte ainda 11 suplentes.
A instituição comemora no próximo ano 15 anos de existência e tem como objetivo “retomar a habitual agenda de atividades onde se destaca a Mostra de Teatro do Douro e o seu grupo de Teatro, bem como algumas novidades associadas à comemoração deste simbólico aniversário”.
As áreas do desporto, com enfoque no futsal, “manterão também um papel na instituição que hoje já tem em competição mais de 30 atletas”, sublinha a associação. Contudo, o grande foco dos últimos meses tem sido a intervenção cívica sobre a Linha do Douro, em que promete manter-se “atenta aos investimentos na região e na Linha de Alta Velocidade de Trás-os-Montes, que merecerá nos próximos dias nova intervenção por parte da instituição”.