Em comunicado, a autarquia diz que lamenta as perturbações “registadas desde 2 de agosto, associadas ao aumento sazonal da população no concelho e as altas temperaturas registadas, com o correspondente aumento do consumo”.
Acrescentou que a Águas do Norte “assumiu prontamente” as suas responsabilidades, alertando para a “necessidade de um consumo racional deste bem precioso, apelo que a Câmara de Macedo de Cavaleiros reitera”.
Segundo a autarquia explicou em comunicado, a ausência de circulação de água “originou a entradas de ar no sistema e a recirculação de água aconteceu em situações de grandes pressões pelo que se verificaram algumas situações de rutura”.
A autarquia e a Águas do Norte “tudo farão para continuar a dar resposta aos problemas que possam ainda ir surgindo derivados desta situação”.
Na mesma nota, a autarquia refere que tem desenvolvido, desde 2017, um “trabalho árduo para diminuir as perdas de água, tendo sido possível reduzir essas mesmas perdas de 81 por%, em 2017, para pouco mais de 50%”.
“Num investimento de cerca 1.5 milhões de euros em substituição de redes de água e em telemetria, permitindo a deteção de fugas e a resolução das mesmas em tempo real. Desenvolveu ainda um projeto de substituição de contadores volumétricos por contadores inteligentes permitindo assim um controle de consumos”, frisa em comunicado.
O executivo deixou uma “palavra de sentido reconhecimento pelo empenho e entrega dos funcionários municipais, que têm sido inexcedíveis a responder às ocorrências”.