Meio milhar de professores em luta pela qualidade do ensino
Pelas ruas da cidade, mais de 500 professores do distrito manifestaram-se em defesa da escola pública, em que dizem que não está apenas em causa os seus direitos, que lhe terão sido “roubados”, mas sim a qualidade do ensino público.
Com apitos nos lábios, os professores fizeram-se ouvir, entoando palavras de ordem como “Não paramos”, “Portugal escuta, a escola está em luta”, ou “Para cá do Marão lutamos pela educação”.
Com quase 40 anos de ensino, Áurea Pimentel, do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus,
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O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) anunciou hoje que vai continuar a luta e apelou a toda a sociedade civil que se junte numa grande manifestação no dia 25 de abril, em Lisboa.
O secretário-geral da Fenprof estimou hoje estarem cerca de 80 mil professores nas manifestações de Lisboa e do Porto, que revelam que os docentes não estão cansados e “a luta vai continuar”.
Os professores realizam hoje mais uma manifestação em Lisboa e no Porto contra as propostas governamentais para um novo regime de recrutamento e colocação, mas também para exigir que sejam calendarizadas negociações sobre reivindicações antigas.
Cerca de duzentas pessoas participaram numa vigília, em Mirandela, pedindo “uma escola de qualidade”. Esta foi mais uma das ações de protesto dos professores, que continuam a ver o Ministério da Educação a dar nega às suas reivindicações.
Ao fim de 25 dias, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ), Carlos Almeida, fez um balanço “positivo” da greve destes profissionais, com a adesão a rondar os 80% e, em alguns casos, a ser superior.
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