Também não faltou música e animação infantil.
Para participar nesta terceira edição, Ana Maria Marques levou peças de artesanato, nomeadamente de macramé, algumas alusivas ao Natal. “Já é costume participar e vim porque gosto do contacto com o público e com os clientes. O que interessa é participar e mostrar os artigos”, afirma. Há sempre quem passe e “compre presentes de última hora, que ainda faltam”, garante.
“As pessoas já não gostam de oferecer qualquer coisa e preferem comprar comida boa, produtos de qualidade e regionais”
LAURA GARCIA – Expositora
Laura Garcia levou até ao mercado mel que a sua empresa, sediada no concelho, produz em 30 pontos, desde Vidago a Vila Nova de Foz Côa. “O Mercado é uma boa atividade, estamos num local muito bom e é um ponto para nos mostrarmos. É a segunda vez que participamos e corre muito bem”, afirma, defendendo que “o mel é a melhor prenda de Natal, porque é saudável e um produto que se usa na culinária, é sempre bom oferecer”.
Outro artigo disponível na sua banca era chocolate com mel, desenvolvido em parceria com chocolateiros. A expositora diz que há pessoas que “já não gostam de oferecer qualquer coisa e preferem comprar comida boa, produtos de qualidade e regionais”.
A vender amêndoas produzidas e transformadas no concelho, Ricardo Narciso conta que a marca foi criada recentemente, “para valorizar os produtos da região”. “A amêndoa sempre foi um produto da região e decidimos aproveitar o mercadinho de Natal para divulgar os nossos produtos, a amêndoa torrada, salgada e caramelizada, mostrar às pessoas da terra este novo produto e aproveitar também o turismo”, afirmou.
“Ajuda a desenvolver o comércio tradicional a todos os níveis. É importante divulgar os produtos e dar a conhecer a quem vem de fora”
LÚCIA FERNANDES – Expositora
Lúcia Fernandes levou da pastelaria e padaria da terra vários doces de Natal, desde rabanadas a bolo rei, assim como broa ou bola de carne. Considera que é “importante divulgar os produtos e dar a conhecer os produtos típicos daqui” a quem vem de fora visitar o mercado. Entende que a iniciativa ajuda “a desenvolver o comércio tradicional a todos os níveis, ao chamar o público de outros locais”.
Além de comerciantes, também instituições do concelho marcaram presença, como é o caso da Santa Casa da Misericórdia de Sabrosa, com produtos feitos ou oferecidos pelos funcionários e familiares de utentes, para angariar fundos para as atividades dos idosos e das crianças. “Tanto na Unidade de Cuidados Continuados, no lar, no apoio domiciliário e na creche há dinâmicas instituídas, são realizadas várias atividades e ao angariar aqui dinheiro são uns miminhos que damos”. Mas esse não é o único motivo para participarem. “É importante participar nas atividades do concelho e como IPSS também tem de se dar a conhecer à população, porque muitos não têm noção do trabalho que é feito”, sublinhou.