Sábado, 3 de Junho de 2023
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Ministra garante reativação da Linha do Douro até Barca d’Alva

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou que a reativação da Linha do Douro até Barca d’Alva é um desígnio deste território que vai ser concretizado.

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“Será certamente importante fazermos e vamos fazer a Linha do Douro. É um desígnio deste território e mal andaria o Governo, ou os Governo, que não apoiassem o projeto da Linha do Douro”, afirmou Ana Abrunhosa, que falava na sessão de encerramento da cerimónia evocativa dos 20 anos do Douro Património Mundial.

Mas, segundo a ministra, não se trata apenas da reativação entre até Barca d’Alva.

“Porque nós também temos de ter a capacidade de convencer os nossos irmãos do outro lado da fronteira de como é importante esta linha até Salamanca. Pode não ser um trabalho fácil, mas nós, que andamos na vida pública e política, sabemos muito bem como a navegabilidade do Douro há uns anos era um sonho e hoje é uma realidade e como muitos sonhos, felizmente, graças a este património da Humanidade se transformaram em realidade”, afirmou.

A reativação da Linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva e posterior ligação a Espanha é uma reivindicação antiga deste território e, por isso, o anúncio da governante foi acompanhado de uma salva de palmas por parte da plateia que assistia à cerimónia que decorreu em Lamego, distrito de Viseu.

A Assembleia da República aprovou em março, por unanimidade, os projetos de resolução do BE, PAN, PSD, PCP e PEV que defendem a requalificação da Linha do Douro, a reabertura do troço Pocinho – Barca d´Alva e a reativação da ligação a Espanha.

Em maio de 2021 foi formalizado o grupo de trabalho que está a estudar e definir o modelo de reabertura do troço ferroviário de 28 quilómetros, entre o Pocinho e Barca d’Alva que foi encerrado em 1988, estando prevista a apresentação as conclusões até ao verão.

A Linha do Douro desenvolve-se ao longo de 191 quilómetros, de Ermesinde (Porto) a Barca d´Alva (Guarda).

No seu discurso, a ministra referiu ainda que durante o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e o Portugal 2020 foram aplicados cerca “de 1.100 milhões de euro de fundos comunitários” na região do Douro.

O que, segundo Ana Abrunhosa, se concretizou “graças à gestão da CCDR-N, às instituições, municípios, empresas e aos durienses.

“Hoje parece muito, eu diria que se considerarmos os grandes investimentos que muitas vezes se fazem noutros território, ele não é muito face àquilo que ainda ambicionamos para estes territórios”, salientou.

E, frisou ainda que, se há “conquista civilizacional que se fez” no território foi a consciência da responsabilidade que o Património da Humanidade traz nas questões da sustentabilidade e o respeito e a sensibilidade face às questões ambientais.

“E hoje, felizmente, já não admitimos mais que um empresário só porque vai investir 50 ou 100 milhões de euros reivindica esse investimento para não ter que cumprir com a obrigação de preservar o ambiente e a sustentabilidade dos territórios. Esses tempos passaram, mudaram e hoje esse respeito pelas questões ambientais é um dado adquirido”, salientou

 

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