A festa começou bem cedo, ainda fora do estádio, com os adeptos do Mondinense e do Régua a aquecerem as vozes. A festa passou, pouco depois, para dentro do Estádio Municipal de Chaves, onde se assistiu a um jogo “impróprio” para cardíacos.
Na primeira parte foi o Mondinense a estar por cima da partida, acabando por chegar à vantagem aos 19′, depois de Rooney aproveitar um erro do guarda-redes do Régua. Francisco Ferraz saiu a jogar, passando a bola a um companheiro de equipa, mas o passe saiu mal e Rooney fez o 1-0.
A perder, o Régua entrou na segunda parte decidido a mudar o rumo do jogo e acabou por chegar ao empate aos 72′. O Mondinense perdeu a bola a meio campo, Quinzinho combina com Montegro e este desmarca João Nuno, que fez o 1-1.
Até ao final dos 90′ não houve alteração no resultado e o jogo seguiu para prolongamento. Ainda na primeira parte, o Régua conseguiu dar a volta ao marcador, com Jota a bisar na partida aos 97′.
E quando já se pensava que seria o Régua a vencer a taça, o Mondinense chega ao empate, em cima dos 120′, através de um penalti muito contestado. Carloto fez o 2-2 e enviou a decisão para as grandes penalidades.
Quinzinho viu César Lemos defender o seu remate, naquele que era o quarto penalti para o Régua. Logo a seguir Geninho, que começou o jogo no banco, não tremeu e fez o 5-3 e deu a vitória ao Mondinense.
No final do jogo, o treinador do Régua teceu duras críticas à equipa de arbitragem, liderada por Célia Santos, que colocou um ponto final na sua carreira.
