Sábado, 18 de Janeiro de 2025
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Município pede equilíbrio na sua regulamentação

A extracção de pedra, do ponto de vista social e económico, é um sector fundamental para o concelho de Mondim de Basto. O município exige à Administração Central um equilíbrio na regulamentação desta actividade, que se não se concretizar pode pôr em causa todo o sector.

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É uma espécie de aviso e ao mesmo tempo um alerta que a autarquia de Mondim de Basto lança às instituições envolvidas no processo de regulamentação e ordenação da exploração das pedreiras do concelho. Foi o próprio presidente da autarquia, Humberto Cerqueira, que de forma clara assumiu este propósito. “Todos gostaríamos que esta actividade no sector da pedra fosse regulamentada, que não tivesse o impacto paisagístico que tem. Mas, muitas vezes é difícil compatibilizar aquilo que é a extracção de pedra, a criação de riqueza, a criação de postos de trabalho com a preservação do ambiente. Nós temos que ter aqui um sentido de responsabilidade muito grande, não podemos ser levianos, nem fundamentalistas, porque isso pode pôr em causa toda esta actividade económica”.

Para Humberto Sequeira, o processo pode ser conciliável com todos os interesses, e garantiu que “estão a fazer um esforço” para que isso aconteça, apesar de reconhecer que existem muitos entraves, como as normas e exigências para a legalização das pedreiras e os montantes envolvidos, que criam dificuldades acrescidas aos próprios empresários, que por vezes acabam por se afastar do seu objectivo. “Numa altura de crise, os empresários têm de aguentar os postos de trabalho e não podemos pedir-lhe para disponibilizar uns milhares de euros para legalizar uma pedreira, isso é pedir o impossível e as coisas assim não funcionam”. Porém, apesar desta montanha de dificuldades, a Câmara de Mondim de Basto está disponível para colaborar. “Nós fizemos um levantamento de todas as pedreiras, e queremos colaborar com as entidades oficiais, Ministério da Economia e Ministério do Ambiente, para encontrar formas de legalizar progressivamente estas pedreiras. Agora, não podem é pedir o impossível, porque isso põe em causa toda a actividade, o que seria um desastre muito grande para o Concelho”, concluiu.

 

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