Sem dúvida, foi um projecto arrojado e ambicioso, por parte de Joaquim Teixeira que colocou, no Nacional de Montanha, um Radical SR 3 . A verdade é que as primeiras provas ficaram caracterizadas por uma certa habituação ao carro. Só que, logo nas Rampas da Arrábida e de Figueiró dos Vinhos, uma série de percalços mecânicos privaram o piloto de Murça de melhores resultados, terminando estas provas de forma inglória.
A Rampa de Bragança seria o início do final do projecto, quando Joaquim Teixeira teve uma saída de pista, violenta, deixando o Radical SR 3 em mau estado, parando aí este projecto.
Sobre esta época que passou, o piloto fez-nos o seu balanço, começando por dizer: “Concordo que o projecto era arrojado, mas tinha de ser assim mesmo. O projecto teve interrupção após a Rampa de Bragança, pois os representantes da Radical, no nosso país, na minha opinião, não deram a assistência necessária. Pensei que, a trabalhar deste modo, não iria longe. Por isso, optei pela interrupção do projecto”.
Sobre o carro acrescenta: “Gostei do carro, dá um certo gozo conduzi-lo, embora sendo de opinião que não foi projectado para provas de Montanha. Mas é um carro muito competitivo. Aliás, enquanto lá andei, fiz sempre tempos próximos do BRC do Salvador, chegando, inclusive, a fazer melhores tempos que ele, embora o carro de origem espanhola seja o mais indicado, para este Campeonato. Foi pena ter de parar, mas foi uma opção que tive de tomar, pelas razões que expliquei. Aqueles que acompanharam mais de perto esta competição recordam-se dos comunicados que emiti e em que justifiquei as razões de tudo isto”.
Finda a época de 2006, como irá ser para 2007, “ ainda estou a estudar o que vou fazer, a minha proposta será voltar ao Nacional de montanha, ainda não sei com que carro, pois neste momento estou a estudar as hipóteses que tenho, penso que só para finais de Janeiro poderei ter uma decisão final, nunca antes “