Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Open Internacional de Parapente de Montalegre

Pedro Moreira, recordista nacional de distância livre, chegou ao Goal (meta) um segundo antes do n.º 1 do ranking nacional, Nuno Virgílio, o que demonstra o aumento da competitividade do parapente nacional, na manga (prova) realizada na sexta-feira, a única realizada no Open Internacional de Parapente de Montalegre, devido às más condições meteorológicas dos restantes três dias terem inviabilizado os voos em segurança, prioridade máxima da organização deste evento.

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Esta segunda prova do campeonato nacional, realizada na Serra do Larouco de 25 a 28 de Junho, teve a sua base operacional em Montalegre e foi organizada pela WIND, Escolas de Parapente – Portugal e pelo clube local da modalidade, o Papaventos, contando para os ranking nacional e mundial.

O mau tempo marcou negativamente o Open Internacional de Parapente que mesmo assim ainda teve uma manga validada. Falamos de um evento que contou com o apoio da Câmara Municipal de Montalegre. Fernando Rodrigues assegurou que «a aposta no parapente é para continuar, pois a aposta no turismo cultural é indispensável para trazer riqueza para a região, importando visitantes, reforçando a marca “Montalegre” e aproveitando o melhor o que a região tem para oferecer: ambiente e natureza».

O grupo entusiástico de mais de 60 parapentistas que se reuniu em Montalegre não se deixou abalar pela meteorologia, pois bem sabem que o Parapente é um desporto onde paciência e competitividade se conjugam para o cumprimento da condição essencial desta modalidade: a segurança que faz com que todos os pilotos voem e aterrem intactos e que todos se possam iniciar neste desporto sabendo que não colocam a sua vida em risco. Na verdade, e ao contrário do que muitos pensam, há, proporcionalmente, muito menos acidentes no parapente do que noutros desportos e do que em actividades rotineiras como atravessar a estrada, ainda que na passadeira.

Para compensar o facto de se ter voado apenas num dia, a organização previu um vasto programa paralelo que permitiu a todos ficarem a conhecer melhor Montalegre e o seu fantástico Ecomuseu, as magníficas terras do Barroso que os pilotos haviam contemplado do ar, como Pitões das Júnias ou Tourém; praticarem Trike (bike em triciclo adaptado à montanha) e conviverem, estimulando a comunidade parapentista para um ainda maior conhecimento mútuo.

Assim, no sábado houve um jantar/convívio no hotel oficial do evento (o Quality Inn de Montalegre) onde, em virtude da não realização de manga no domingo em função da chuva prevista, se entregaram os prémios aos vencedores nas diversas categorias (Open, Clubes, Femininos, Sport, Serial, Masters e Iniciados).

Os pilotos presentes e os intervenientes da cerimónia sublinharam a qualidade organizativa exibida pela WIND e pelo Papaventos, a elevada competitividade sentida, a repercussão mediática do evento e a pertinência de serem atribuídos prémios em várias categorias o que corresponde à amplitude já conquistada pelo Parapente nacional.

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