A verdade é que a Covid-19 obrigou a mudar prioridades. No caso das autarquias, e mais concretamente em Chaves, “as nossas prioridades deixaram de ser as turísticas e de desenvolvimento para serem, sobretudo, sanitárias e sociais”.
Nuno Vaz afirma que “a pandemia tem sido um processo de aprendizagem”, realçando que “os municípios foram sempre pró-ativos, estiveram na linha da frente e procuram estar na defesa da saúde das populações”.
Desde março de 2020, e até maio deste ano, a autarquia flaviense canalizou cerca de 800 mil euros para apoiar as famílias e as empresas do concelho, de forma a reduzir os impactos da pandemia.
De entre os apoios, destaque para a atribuição de cabazes e vales solidários a 906 famílias, num total de 51 mil euros, aos quais se juntam 9.099 refeições distribuídas aos alunos, durante o período de encerramento das escolas.
“Apoiámos, também, com a aquisição de medicamentos e ampliámos o apoio à renda para quatro anos. Mas há ainda a questão económica, com medidas relacionadas com a isenção do pagamento da taxa fixa da água, de publicidade e de esplanadas. Quem tem espaços comerciais do município não pagou renda durante algum tempo, neste momento está nos 50%”, indica Nuno Vaz.
Quanto às empresas, deram entrada “540 candidaturas, no valor de meio milhão de euros”.
“São medidas robustas e muito importantes para dar resposta à saúde, à economia e à área social”, conclui o autarca, lembrando que “logo no início, conseguimos criar um centro de diagnóstico, cuja capacidade de testagem foi mais tarde reforçada com a ajuda do Instituto Politécnico de Bragança”.