A equipa começou no Nível 2 (2.ª Divisão) e venceu todos os jogos disputados no Campeonato da Europa de Jovens: 3-1 à Áustria na final, 3-1 à Roménia nas meias-finais, 3-1 à Eslováquia nos quartos de final, 3-1 à Alemanha nos oitavos e à Bélgica no Play-off 2. Na fase de grupos derrotou o Chipre e a Bósnia-Herzegovina por 3-0.
O jogador austríaco Julian Rzihauschek é o 1.º cabeça de série do Europeu e Tiago Abidun (2.º cabeça de série) alcançou um triunfo por 3-0 no jogo individual e no par, com Carlos Gonçalves.
O treinador responsável, Ricardo Faria, começou por dizer que a prestação da equipa “foi fantástica, fizemos história, alcançámos uma medalha de ouro de uma forma brilhante. Os jogadores entregaram-se de cor e alma aos jogos, desenvolveram o seu ténis de mesa e lidaram muito bem com a pressão.”
“A seleção começou o Europeu no último lugar do nível 2 e acabou como campeão da Europa, foi absolutamente inesquecível. É sempre um orgulho ouvir o hino nacional e ver a nossa bandeira lá no alto”, acrescentou.
Tiago Abiodun, que ainda não perdeu nenhum jogo no Europeu, referiu que “o primeiro jogo, entre o Dinis Ye e o Julian, foi muito renhido. Na partida com o Petr Hodina, tive algumas dificuldades depois de perder o primeiro parcial. Contudo, consegui recuperar o meu ritmo a partir do segundo set. O jogo de pares constituiu um grande desafio, mas o
Carlos Gonçalves jogou excecionalmente bem e impulsionou-nos para a vitória. Foi crucial adotar uma abordagem agressiva com os austríacos, para os impedir de assumirem o controlo do jogo”.
Carlos Gonçalves afirmou que “ser campeão da Europa é uma sensação incrível, não há palavras para descrever aquilo que sinto. Não estava nada à espera de conquistar este título, vínhamos da 2.ª divisão, sabíamos de tínhamos de ganhar os jogos todos e conseguimos. Foi fantástico”.
Para Dinis Ye, “o percurso neste Europeu foi único, foi muito bom vencer os jogos todos. A melhor sensação que guardo desta prova é estar a puxar pelos companheiros”.